Não estava muito crente nessa história dos monstros vermelhos, mas também não podia descartá-la... Mas por enquanto só podia esperar Michael e Luc voltarem com notícias... Assim como Amélia e Foxy... Por hora só conseguia pensar nessa mulher... Maitê...
Em meus 17 anos de vida nunca passei por algo assim... É verdade que eu a havia visto em uma visão que tive enquanto voltava para Londres, mas... Aah, minha cabeça estava muito confusa...
Me virei para Jaja quando ele retornou de sua conversa com Gabs...
Eu: Bem, não quero ficar parada enquanto vocês decidem o que fazer com ela... Jaja, diga-me o que eu posso fazer para ajudar...

Luc andava calmamente ao lado de Michael que brincava com uma faca de caça, eles se dirigiam para a biblioteca, e Luc os levava por um caminho que saia praticamente do lado da jaula:
- Faca legal, posso dar uma olhada?
Michael olhou para a faca um pouco antes de entregar, e Luc deu uma rápida olhada, faca de Lâmina preta...
- Parece um aço muito usado pela ordem mais antigamente, era ótimo pra se lutar com criaturas do sobrenatural pela alta resistência, mas não é aço puro, tem uma mistura de aço aclimável também, serve pra proteger da corrosão e dos efeitos do tempo... a tintura preta, serve pra evitar reflexos durante o dia?
Michael pegou a faca de volta e voltou a jogar pra cima:
- Foi um presente... você parece intender bastante de facas hein.
- Haha, ja tive muito tempo para ler sobre os mais diversos temas... até mesmo sobre os vampiros orientais...
O rapaz pareceu mais interessado, até guardou a faca:
- Então o que acha da possibilidade?
-Olha... é uma hipótese boa, mas não creio que eles agiriam assim, são mais de agir do que de pensar... que me leva de volta a teoria de que alguém pode estar no comando deles, alguém até mesmo daqui de dentro da Talamasca!

Sofia estava pensando sobre David. E sobre o possível envolvimento dele nisso. Ela sabia que ele não queria estar registrado nos arquivos. Sabia que os vampiros e o Talamasca estavam em uma fase complicada de seu relacionamento. Mas não. Não era David que a incomodava. Ele não era do tipo que invade e rouba coisas... Mas foi despertada de seus pensamentos pela figura ensangüentada do jovem. Amélia sentiu-se mal,enjoada pela cena e pela significação. Agora havia morte. E de alguém conhecido. Deveria ser algum de seus iniciados.

- Por favor, não vá desmaiar por causa do sangue. – Disse, calma.
- Não toque no corpo! Pelo amor de Deus, não toque!
- Preciso verificar os ferimentos, controle-se. Não quero que alguém chegue a veja assim, enquanto eu avalio isso aqui, ligue para Cumberbatch.

- Gabs, Gabs, precisamos que venham imediatamente pra cá. Sim, você e Cumberbatch. Não façam alarme, a situação aqui pode ficar muito crítica... Estamos no primeiro andar, perto da escada espiral, sim. Essa.


- Está morto mesmo. Vi um tiro. Mas vê essas marcas no pescoço? São unhas. Vê como a cabeça está com essa cavidade? Foi amassada.... Sátiros superdesenvolvidos ou vampiros? Ou vampiros com ajuda de humanos? Ou humanos com ajuda de espíritos querendo culpar vampiros?

Arrependeu-se de ter saído sem seu arco....

Luc e Michael chegavam perto da Jaula mas algo o incomodou, foi uma mensagem de Miles
"Houve uma morte... estava atrás da caçadora e elas encontraram um corpo de um jovem chamado James, telepata iniciado a pouco tempo.."
- É uma pena mesmo - Disse Luc em voz alta
- O que? - Indagou Michael.
- Acabamos de perder um ótimo escritor, um iniciado telepata morreu a pouco, escrevia bem, lia os relatos dele de adaptação a ordem... uma lástima, eu vou continuar em direção a Jaula, vi algumas coisas que me perturbaram, ainda não tem ninguém lá só fecharam a área, se quiser ir ver o corpo e se juntar a Sofia pode ir, mas eu sinceramente gostaria de certa proteção...
- Não acha que está protegido dentro da ordem?
- Hahaha é claro que não, eu acabei de ver o cadáver, é um truque que aprendi a fazer com Miles, o sangue está fresco... é bem provável que o assassino ainda esteja aqui dentro....
tem umas coisas que eu gostaria de falar com você sobre sua hipótese dos vampiros Orientais, mas pode ficar pra depois... então, vem comigo ou vai atrás delas?

Eu estava longe de todos as palavras de Stelle não saiam da minha mente, apesar da forte relação de minha mãe com a Talamasca eles não confiavam em mim. Era o certo a se fazer eu não era minha mãe então teria que ganhar confiança deles. Andava pela casa tentando reconhecer os caminhos que minha mãe descrevia para mim tentando procura uma pista um algo que confirma se sua existência naquele lugar quando um monte de vozes invadiram minha mente, senti uma dor forte mais aos poucos consegui diminui lá. Comecei a distingui as vozes, era de Sofia, Stella, jaja e outras mais. ouvi algo sobre algum local e de repente vi a jaula e um cadáver. Sem pensar muito corri para lá. Meu Deus uma morte, juro que não esperava por isso.

O celular de Michael tocou:

-Sim.

-Ok, obrigado pela informação, te devo essa.

Desligou seu celular e olhou para Luc

-Luc, um caçador amigo meu encontrou o ninho dos sátiros. Devemos ir agora!

-Vamos para meu carro que está na garagem. Vou te apresentar meu arsenal de armas e táticas para trazemos um deles para cá.

-Vamos!

Agora sim as coisas ficavam mais interessantes... um plano pra atacar os monstros, possiveis autores do roubo, ah isso ele ja tinha bolado, era simples atraia um para fora da toca sozinho e bloqueie a passagem para os outros não poderem ajudar, Michael nocauteia o alvo e pronto... o plano era simples, mas tinha duas coisas que o preocupavam a primeira era o fato de o artigo mais recente sobre as criaturas dizer que eles já se adaptaram a forma humana e se passavam por mortais... era algo muito recente, duas semanas no máximo, e talvez tivesse alguma ligação com o fato de terem invadido a Jaula... e outra era Erin.... Luc não queria deixa-la assim
"Mileeesss, pode vir aqui rapidinhooo?"
- Vamos indo, não sei se você gosta de carros mais tenho um Opala SS de 83.
Os olhos de Michael brilharam por um segundo:
- Me mostra logo esse Bebê.
E logo eles chegaram, preto e radiante o lindo carro, logo em seguida Miles apareceu:
"Só preciso de um favor cara, fica de olho na Erin enquanto eu tiver fora? Não to com um bom pressentimento"
"E desde quando você liga pra alguém?"
"Nhá só me diz se pode fazer isso ou não!"
"Já estou indo" E assim miles desapareceu.
Michael Dirigia, e até chegarem no local Luc Ja tinha contado todo o plano:
- Olha enquanto você estiver lutando com ele eu vou estar concentrado fazendo a barreira ok? Eu não sou nem de longe um bom telepata nem um ótimo mestre da Telecinese, ou seja por favor seja rápido.
- Tudo bem, e a informação de que eles se adaptaram a forma Humana é segura?
- Haha é sim, veio de um ótimo agente de campo... falando nisso foi esse mesmo agente que levou James pra ordem...
- Tem certeza disso?
- Eu Nunca esqueço de um texto que já li....

Assim que ele estiver apagado, colocaremos ele no carro e o levaremos para o Jaja, ele saberá o que fazer.

Se segura estaremos lá em cinco minutos.

Assim que Jaja saiu, a mulher, Maitê, saiu logo em seguida...
Quem sabe aonde ela foi, ou o que pretendia fazer... Mas eu também não podia ficar parada...
Fui para a biblioteca, peguei alguns livros e levei-os para ler em meu quarto...
Eu conseguia pensar melhor sozinha... Coloquei-os em cima de minha mesa,
e automaticamente meu olhar foi levado para um canto do quarto, o lugar onde ficava meu violino...
Eu sabia que a situação era crítica, não era hora de ficar me distraindo com
outras coisas, mas a vontade de tocar foi mais forte que qualquer outra coisa...
Abri a case, e fiquei admirando ele... Arya era o seu nome... Tirei-o para fora, passei o
breu no arco, me posicionei e comecei a tocar...
Não sabia que música era aquela... Apenas toquei como nunca havia tocado antes...

Enquanto todos saíram da sala, Erin correu para a biblioteca para ver as notícias dos últimas dias. A maioria ali parecia não acreditar que esses demônios orientais tivessem ligação com o roubo. O fato é que essas criaturas assumem várias formas, desde sátiros, cadáveres podres e até humanos que passam completamente despercebidos na multidão. Na realidade, apesar de receberem o mesmo nome, a única coisa que eles partilham entre si é a sede sangue. Erin manteve seus sentidos telepatas ligados em todos que estavam na sala e pode ouvir que Michael encontrara um ninho desses vampiros em Londres. O estranho era, o que estavam fazendo ali? A espécie em forma de sátiro era a mais burra, por assim dizer, mais bestas sedentas do que do tipo que arquiteta planos. Seja lá o que estiverem fazendo ali, ou era por que algo os ameaçava em seu território e eles estavam se espalhando por aí, ou estavam ali a mando de alguém, ou algo simplesmente os atraíra para lá.

Analisando as notícias pôde encontrar várias mortes suspeitas que artigos anunciavam como algum grupo de spree killers extremamente violentos. Essas notícias surgiram apenas há 2 dias atrás, ou seja, provavelmente quando aqueles vampiros bizarros chegaram na cidade.

Erin foi interrompida de seus devaneios por uma agitação na ordem. Uma morte. Arma de fogo. Humano. Alguém que conhecia a ordem para chegar até onde chegou. Sim, certamente havia algum traidor na Talamasca.

Foi então que notou algo importante. Conseguiu localizar Jaja na ordem e foi até onde ele estava, porém se encontrava desmaiado. Olhou para Stella e disse:

- Parece que os membros da ordem que estavam desmaiados estão começando a voltar a si!!!

Sofia sentiu perturbações no ar. Sentia o perigo espreitando, como uma fera selvagem respirando em seu pescoço. E ela não ia ficar indefesa pra ver.

- Vá lá pra baixo. Vá agora! - Disse a Amélia.
- Há assassinos a solta Sofia não podemos ficar sozinhas e podem estar lá!
- Amélia... Eu não posso me preocupar com isso agora. Preciso que alguém analise a cena, e você é uma das telepatas mais competentes que conheço. Ninguém vai me matar nesse ínterim. Sei me defender muito bem. Mental e fisicamente. Poucas coisas me abalam. E pode acreditar que espiritos, bruxas, sátiros superdesenvolvidos e vampiros não fazem parte delas.
- Onde vai?
- Pegar meu arco e coisas para sairmos daqui. Duvido que vá ser aqui dentro que vamos conseguir desvendar esse mistério. Precisamos fazer uma varredura na porcaria dessa casa! Onde está uma maldita equipe de segurança nessas horas? Vou aproveitar e verificar o ambiente. Na minha ausência.... Caso alguem apareça, use vidro. Você sabe do que estou falando....

Saiu daquele corredor depressa. Correndo, silenciosa como a caçadora que era. Passou em seu quarto, pegou o arco e uma mochila sempre pronta para qualquer eventualidade. Abriu o cofre tirou duas pistolas de lá. Além de enfiar mais um punhal dentro das botas.

O quarto de Jaja ficava próximo ao seu. Resolveu que era importante passar por lá.

- Como ele está? - disse ao abrir a porta.
- Estou bem... - Viu que ele já estava restabelecido e respondia por si.
- Como se sente? Lembra o que aconteceu? -quis saber.
- Eu estava aqui, vim pegar um relatório que havia esquecido então senti uma invasão, um desconforto e então uma paz... - respondeu.
- Bem... minha opinião é de que seja quem for que tenha feito isso, fez para nos distrair. Deviam estar querendo sair da Casa. Temos que fazer três coisas urgentemente. Verificar realmente a Jaula. Fazer uma analise dos vestígios memoriais. Já deixei Amélia fazendo isso. Outra, precisamos verificar a segurança dessa Casa, Jaja! É inadmissível que tenha acontecido roubos e uma morte e ninguém saiba como e o que fazer. E outra, alguém precisa cuidar do pobre James. Verifiquei o corpo pessoalmente. Levou um tiro no peito, tem lacerações no pescoço e um traumatismo craniano.... - concluiu.
- Sim. Me parece razoável e necessário. - afirmou Jaja.
- O que pretende fazer Sofia? - perguntou Gabs.

Ela não fazia idéia...

Amélia estava de pé ao lado do corpo de James. O choque não era exatamente por ter visto um cadáver, já vira muitos, mas sim por ver um iniciado seu mutilado desse jeito dentro do seu próprio ambiente de trabalho.

Que droga, pensou consigo mesma.

Analisando melhor a cena, Amélia tinha certeza de uma coisa: havia pelo menos dois assassinos, um humano - a julgar pelo tiro - e um não-humano, em decorrência das escoriações no corpo do rapaz. Uma dupla? Complô? Aliança? Precisava logo de pelo menos mais pistas.

Seguiu andando pelo corredor, percebendo uma agitação crescente na Casa Matriz. Os rapazes correndo fora da casa procurando sátiros, Cumberbatch desmaiado...

Até que, sem aviso, a voz que ecoou pelo corredor voltou.

- Não me diga que você precisa de ajuda - caçoou aquela voz insuportável do espírito que a havia atormentado dias atrás.

Amélia,após o susto, sentiu a irritação crescer.

- Você pode fazer o favor de me dar um tempo? Estou ocupada demais para as suas revoltas espirituais - falou sem mais delongas.

- Poxa, só porque eu queria te ajudar. Então nem vou te dizer que quem você procura está entrando no edifício agora mesmo pela entrada leste - e desapareceu.

Amélia, após engolir a crescente crise, dirigiu-se para o portão leste.

Assim que Sophie deu a dica para Maitê, saiu sem ouvir o que ela tinha a dizer. Maitê então seguiu até o local mais no meio do caminho refletiu e viu que Sophie tinha razão. Deu dois passos para traz ainda de costas e quando se virou esbarrou em um homem pouco alto de cabelos grandes e pele bronzeada. num ato de se defender se jogou contra a parede é se armou com seus poderes.
_ Porque seus olhos estão vermelhos?
_ Não te interteça quem é você? com certeza não é da Talamasca.
_ Ho sim eu não sou.
_ Então...
_ Porque se importa com eles? Não confiam em você.
_ Jaja confia é o que importa.
_Senhor Cumberbatch? Não se Stella disser que você é uma espiã ou coisa do tipo ele acreditara. junte se a mim sua mãe ficaria orgulhosa.
_ Você esta envolvido com a morte de um dos membros?
_ quantas perguntas isso me irrita.
_ Se não me diz por bem vai me dizer por mal.
Maitê armou seu escudo para bloqueia sua mente mais o estranho homem foi mais rápido e entrou nela. de repente ela as mentes juntas começaram a misturar imagens e Maitê quiz saber quem ele era e forçou sua mente mesmo sabendo que era perigoso para todos os telepatas da casa. O estranho começou a berrar com as mão na cabeça como se senti se grande dor e golpeou Maitê e saio correndo.
Caída não e sem forças Maitê tentava organizar as informações que tinha em sua mente roubadas do estranho homem mais não conseguia. uma ultima figura se formou em seu campo de visão.
_ Jaja._ sussurrou bem baixinho.
Sentia seu poder emanar pela casa sentia a presença dos membros criou forças e se levantou. Apoiada na parede caminhou pelos corre lentamente até que encontrou Ashelia saindo de um dos cômodos.
_Me ajude._ Disse ainda sussurrando por causa da dor.
_ Meu Deus o que aconteceu?_ Perguntou Ashelia.
_ Preciso fala com o Senhor Cumberbatch.
_ Tá mais primeiro vamos ver sua cabeça você esta sangrando muito.
Maitê passou a mão na cabeça para ver se realmente sangrava, só então sentiu o liquido quente que escorria em seu rosto.
_ Mais que droga o desgraçado me golpeou mesmo.
_ Quem?
_ Eu não sei mais ele esta aqui dentro ainda.
_ Tá vamos cuidar disso que eu vou chama o jaja.