NA MANHÃ seguinte toda a Corte foi reunida no Grande Palácio para ver a saída do Príncipe, e todos inclusive o Rei e a Rainha agradecidos ficaram com os olhos para baixo, curvando o corpo para dobrar-se pela cintura enquanto o Príncipe descia as escadas com Bela nua andando atrás dele. Ordenou que ela unisse as mãos na nuca sob os cabelos e andasse um pouco à sua direita para que pudesse vê-la pelo canto dos olhos. Bela obedeceu, os pés descalços não faziam o menor ruído nos degraus de pedra enquanto ela o seguia.
"Querido Príncipe", disse a Rainha quando chegou à grande porta e viu que os soldados do Príncipe estavam montados sobre a ponte levadiça, "estamos em dívida eterna, mas ela é nossa única filha”.
Ele se voltou para olhar para ela. Ainda era bonita, apesar de ter mais do que o dobro da idade de Bela, então o Príncipe se perguntou se ela também teria servido ao seu bisavô.
"Como pode me questionar?" perguntou o Príncipe pacientemente. "Eu restaurei o seu reino e você sabe muito bem, se é que você lembra dos costumes da minha terra, que Bela será muito bem recompensada pelos seus serviços lá”.
Então um rubor de culpa atingiu a Rainha assim como havia atingido ao rei antes, e ela abaixou a cabeça em aceitação.
"Mas certamente vai permitir que Bela use alguma roupa", ela sussurrou, "pelo menos até que ela atinja a fronteira do nosso reino”.
"Há um século todas as cidades daqui até o meu reino têm honrado fidelidade a nós. E em cada uma delas eu vou anunciar a restauração e o novo domínio deste reino. O que mais você poderia querer, além disso? O calor da Primavera já chegou. Bela não vai adoecer por começar a me servir imediatamente".
"Perdoe-nos, sua Alteza", o Rei se apressou a dizer. "Mas os costumes ainda são os mesmos nesta Era? A servidão de Bela não será para sempre, certo”?
"Os costumes são como sempre foram. Bela será devolvida no tempo certo. E ela estará muito aperfeiçoada em beleza e sabedoria. Agora diga a ela para obedecer assim como seus pais te ordenaram que obedecesse quando foi enviado a nós."
"O Príncipe está falando a verdade Bela", o Rei disse em voz baixa ainda se recusando a olhar para a filha. "Obedeça a ele. Obedeça a Rainha. E mesmo que às vezes você ache sua servidão imprevisível e difícil, fique sempre confiante de que vai voltar como o Príncipe disse. Muito mudada para melhor".
O príncipe sorriu.
Os cavalos estavam inquietos sobre a ponte levadiça. A montaria do Príncipe, um garanhão preto, era particularmente difícil de conter, então o príncipe novamente acenando para todos em despedida virou-se e pegou Bela.
A jogou facilmente por cima do ombro direito, apertando os tornozelos junto à cintura dele, a ouviu chorar baixinho enquanto o corpo da moça caia sobre suas costas. Um pouco antes de montar o garanhão, pôde ver o cabelo comprido varrendo o chão.
Todos os soldados caíram na estrada atrás dele.
Cavalgou pela floresta.
O céu lá no alto, que estava luminoso e azul, agora havia desaparecido mudando de cor para uma luz esverdeada, pois por entre as pesadas folhas verdes o sol se derramava em raios gloriosos enquanto o Príncipe cavalgava guiando seus soldados cantarolando para si mesmo e de vez em quando cantando.
O corpo quente e flexível de Bela balançava suavemente por cima do ombro do rapaz. Ele podia sentir o seu tremor, e entendia o motivo da agitação. As nádegas nuas ainda estavam vermelhas da surra que ele havia aplicado, e dava muito bem imaginar a deliciosa visão que ela estava proporcionando para os homens que vinham cavalgando logo atrás.
Enquanto cavalgava por uma clareira densa, onde as folhas grossas caídas abaixo deles estavam vermelhas e marrons, o Príncipe amarrou as rédeas na sela e com a mão esquerda sentiu a penugem do sexo pequeno e macio entre as pernas de Bela e inclinou o rosto contra a pele quente dos quadris da moça, beijando suavemente.
Depois de um tempo, a desceu para o colo, virando-a como antes, então ela descansou encostando-se ao braço esquerdo, o Príncipe beijou a face avermelhada e afastou do rosto da moça os longos cabelos de fios dourados, depois sugou os seios dela quase distraído, como se os estivesse sorvendo em pequenos drinques.
"Coloque a cabeça em meu ombro", disse. E ela obediente, se inclinou para ele de uma só vez.
Porém, quando ele foi jogá-la no ombro novamente, ela deu um gemido quase desesperada. Ele não deixou que isso o fizesse parar. E a mantendo firmemente no lugar, apertou-lhe os tornozelos junto ao quadril, repreendeu-a carinhosamente e lhe deu vários tapas fortes com a mão esquerda até ouvir seu choro.
"Você nunca deve protestar", ele repetiu. "Nem com sons, nem com gestos. Somente suas lágrimas podem mostrar ao seu Príncipe o que você está sentindo e nunca pense que seu Príncipe não quer saber o que você sente. Agora, com respeito, responda”.
"Sim, meu Príncipe," Bela choramingou baixinho.
Ele se excitou com aquele som.
Quando chegaram à pequena cidade no meio da floresta, havia grande entusiasmo, porque todos já tinham ouvido falar que o encantamento havia sido quebrado.
E enquanto o Príncipe cavalgava na ruazinha torta com casas altas em estilo enxaimel¹ bloqueando o céu, as pessoas corriam para as janelas e portas estreitas. Lotavam as vielas de pedra.
Atrás de si, o Príncipe podia ouvir seus homens dizendo em voz baixa ao povo da cidade quem ele era. Que era seu Senhor e que tinha quebrado o encantamento. A menina que ele levava consigo era a Bela Adormecida.
Bela chorava baixinho, seu corpo lutava contra os soluços, mas o príncipe a segurava firme.
Finalmente, com uma grande multidão o seguindo, ele chegou à hospedaria, e seu cavalo, entrou no pátio fazendo um som alto de galopes.
O pajem rapidamente o ajudou a descer.
"Nós vamos parar apenas para comer e beber", disse o Príncipe. "Ainda podemos seguir por milhas antes do sol se pôr”.
Colocou Bela bem perto de si e observou com admiração como o cabelo caia em torno dela. Fez com que ela se virasse umas duas vezes, adorando ver como ela mantinha as mãos entrelaçadas atrás do pescoço e os olhos baixos enquanto ele a observava.
A beijou com devoção.
"Vê como todos te olham?" disse ele. "Sente como admiram sua beleza? Eles estão adorando você". E abrindo-lhe os lábios novamente, sorveu outro beijo, a mão apertando as nádegas doloridas.
Parecia que os lábios dela estavam colados aos dele, como se ela estivesse com medo de deixá-lo ir, e então ele a beijou nas pálpebras.
"Agora todos vão querer dar uma olhada na Bela," o Príncipe disse ao Capitão da Guarda. "Amarre uma corda na placa que está na porta da hospedaria e prenda as mãos dela na corda esticadas pro alto, e deixe que as pessoas observem um pouco. Mas ninguém deve tocá-la. Eles podem olhar tudo que quiserem, mas você vai montar guarda e não vai permitir que ninguém a toque. Vou enviar sua refeição para você.”
"Sim, meu Senhor", disse o Capitão da Guarda.
Mas enquanto o Príncipe gentilmente passava Bela para o Capitão, ela se inclinou para frente, oferecendo os lábios para ele, que recebeu o beijo de gratidão. "Você é muito doce, minha querida", disse. "Agora, seja modesta e muito, muito boazinha. Ficaria muito decepcionado se toda esta adulação fizesse minha Bela se tornar fútil." A beijou novamente, e a deixou com o Capitão.
Em seguida, indo para dentro e fazendo um pedido de carne e cerveja, o Príncipe ficou observando através das janelas com grades em forma de losango.
O Capitão da Guarda não se atreveu a tocá-la, exceto para colocar a corda em volta dos pulsos. A levou pela corda até o portão aberto do pátio, e jogou a corda por cima da barra de ferro que sustentava a placa da hospedaria, rapidamente puxou a corda para que ela ficasse com as mãos acima da cabeça, de modo que ficou quase na ponta dos pés.
Por fim acenou para que as pessoas voltassem, e encostou-se à parede com os braços cruzados enquanto elas se espremiam para olhar para Bela.
Havia mulheres peitudas com aventais coloridos, homens grosseiros em calções e sapatos de couro pesado, e os jovens bem feitos da cidade em suas capas de veludo com as mãos nos quadris enquanto olhavam Bela à distância, não querendo se acotovelar no meio da multidão. E também várias mulheres jovens, com suas toucas brancas e cheias de detalhes recém lavadas, que haviam saído apressadas levantando as saias do chão enquanto olhavam para ela.
No começo todos estavam falando baixinho, mas agora as pessoas estavam começando a falar mais livremente.
Bela virou o rosto o posicionando de encontro ao braço e deixando o cabelo proteger a face, mas um soldado do Príncipe saiu e disse:
"Sua Majestade disse para virá-la e levantar-lhe o queixo para que eles possam ter uma visão melhor dela”.
Um murmúrio de aprovação subiu da multidão. "Muito, muito linda", disse um dos jovens.
"E é por isso que muitos morreram por ela", disse um velho Sapateiro.
O Capitão da Guarda levantou o queixo de Bela, e segurando a corda acima dela, falou suavemente:
“Você tem que se virar Princesa".
"Oh, por favor, Capitão," ela sussurrou.
"Não faça barulho, Princesa, eu te imploro. Nosso Senhor é muito rigoroso", disse ele. "E é seu desejo de que todos admirem você”.
Bela, com rosto ardendo obedeceu, se virou de modo que a multidão pudesse ver as nádegas avermelhadas e depois novamente mostrando os seios e o sexo enquanto o Capitão permanecia tocando levemente o queixo da moça com o dedo.
Parecia que ela estava respirando fundo, como se estivesse tentando permanecer calma. Os jovens a estavam chamando de linda e dizendo que tinha seios magníficos.
"Olha a bunda", sussurrou uma senhora nas proximidades. "Dá pra ver que ela foi espancada. Duvido que a princesa tenha feito algo demais para merecer isso”.
"Nada...", disse um jovem próximo a ela. "Além do fato de ter a bunda mais linda e indecente que se possa imaginar”.
Bela estava tremendo.
Finalmente, o próprio Príncipe saiu pronto para partir, e vendo a multidão tão atenta quanto antes, ele mesmo puxou a corda para baixo, e segurando-a como uma rédea curta sobre a cabeça de Bela, fez com que ela tivesse que se virar. Ele parecia se divertir com a multidão acenando em gratidão, os vivas, e as cabeças se curvando em cumprimentos para ele, sua generosidade o deixava muito gracioso.
"Levante seu queixo, Bela, eu não deveria ter que levantá-lo", repreendeu-a com uma cara feia de espontânea decepção.
Bela obedeceu, o rosto tão vermelho que as sobrancelhas e pestanas douradas brilhavam ao sol, e então o Príncipe a beijou.
"Vem cá, meu velho", o Príncipe disse ao Sapateiro. "Você já tinha visto algo tão amável”?
"Não, vossa Majestade", disse o velho. Suas mangas estavam enroladas até os cotovelos e as pernas ligeiramente arqueadas. O cabelo era cinzento, mas os olhos verdes brilhavam com um prazer especial e quase melancólico. "Ela é realmente uma Princesa magnífica, sua Majestade, vale a morte de todos daqueles que tentaram reivindicar sua posse”.
"Sim, acho que sim, e vale toda a bravura do Príncipe que conseguiu esse feito", sorriu o Príncipe.
Todos riram educadamente. Mas não podiam esconder a admiração que sentiam por ele. Estavam olhando para a armadura, a espada, e acima de tudo o rosto jovem e os cabelos pretos, que caiam sobre os ombros.
O príncipe chamou o Sapateiro para perto. "Aqui", ele disse: "Eu te dou permissão se você quiser só para tocar o tesouro da Princesa”.
O velho sorriu para o Príncipe, grato e quase inocente. Estendeu a mão, e hesitou por um momento antes de sentir os seios de Bela. Ela tremia, e tentou, obviamente, conter o choro baixo.
O velho tocou o sexo.
Em seguida, o Príncipe puxou um pouco mais a corda para que ela ficasse na ponta dos pés, o corpo dela se enrijeceu e parecia ficar mais tenso ao se esticar, mas ao mesmo tempo ele ficava mais encantador. Seios e nádegas empinados, os músculos da panturrilha enrijecidos, o queixo e a garganta formando uma linha oscilante até os seios.
"Já basta. Todos vocês devem ir agora", disse o Príncipe.
Obedientes todos se afastaram, mas continuaram observando enquanto o Príncipe montava o cavalo e instruía Bela a cruzar as mãos atrás do pescoço, ordenando que ela caminhasse diante dele.
Bela seguiu caminho saindo do pátio da hospedaria, o Príncipe ia passeando em seu cavalo atrás dela.
O povo abriu caminho para a Princesa. Eles não conseguiam tirar os olhos do belo corpo vulnerável, e se espremeram contra as paredes estreitas da cidade para acompanhar o espetáculo até a margem da floresta.
Quando deixaram a cidade para trás, o Príncipe disse para Bela ir com ele. A levantou trazendo para junto de si e a colocou sentada diante dele mais uma vez, beijou-a novamente, e censurou-lhe:
"Você achou que o que aconteceu foi demais", ele murmurou. "Por que você estava tão orgulhosa? Você achava mesmo que era boa demais para ser mostrada ao povo?"
"Sinto muito, meu Príncipe”, ela sussurrou.
"Você não vê que se você só pensar em me agradar e agradar aqueles a quem eu te mostrar, vai ser simples para você”. Ele beijou a orelha, segurando-a apertada contra o peito. ”Você deveria ter se orgulhado de seus seios e quadris bem torneados. Deveria ter se perguntado: Estou agradando meu príncipe? As pessoas estão me achando agradável?“.
"Sim, meu príncipe," Bela disse humildemente.
"Você é minha, Bela," o Príncipe disse um pouco mais severamente. "E nunca vai existir uma ordem minha que você possa deixar de obedecer. Se eu te disser para agradar o mais humilde vassalo no campo, você vai se esforçar e me obedecer com perfeição. Ele será seu Senhor, eu terei ordenado assim. Todos aqueles a quem eu te ofereço são seus Senhores”.
"Sim, meu Príncipe", ela disse, mas estava muito nervosa. Ele acariciou os seios, apertando-os com firmeza de vez em quando, em seguida, beijou-a até que pôde sentir o corpo da moça se esfregar contra o dele, e sentir os mamilos endurecendo. Parecia que ela queria falar.
"O que é isso, Bela?"
"Te agradando, meu príncipe, te agradando ..." ela sussurrou, como se estivesse pensando alto em um delírio.
"Sim, me agradar, é a sua vida agora. Quantas coisas que aprendemos no mundo são tão claras, tão simples? Você deve me agradar e eu devo sempre te dizer exatamente como me agradar."
"Sim, meu Príncipe", suspirou. Mas estava chorando de novo.
"E é por isso que agora eu vou te proteger ainda mais, exatamente como a um tesouro. A garota que eu encontrei na câmara do castelo não era nada para mim como você é agora, a minha Princesa dedicada."
Mas o Príncipe não estava totalmente satisfeito com a maneira como ele estava instruindo Bela. Ao cair da noite, quando chegaram à outra cidade, ele disse que lhe tiraria um pouco mais da dignidade para que as coisas se tornassem mais fáceis para ela.
E enquanto as pessoas da nova cidade pressionavam seus rostos contra o vitral das janelas da hospedaria, Bela permaneceu junto à mesa do Príncipe.
De quatro, engatinhou apressada pelas lajotas do piso áspero da hospedaria para buscar o prato dele da cozinha. E assim que foi autorizada a voltar com o prato, ela ficou novamente de quatro para buscar o garrafão. Os soldados devoraram a ceia à luz da lareira, lançando olhares para ela em silêncio.
Bela limpou a mesa para o Príncipe e, quando caiu um pouco da comida do prato dele no chão, ele fez com que ela comesse. Com as lágrimas rolando, assim que Bela obedeceu ele a puxou para junto de si, e a tendo em seus braços ainda de joelhos, a premiou com dúzias de beijos molhados e amorosos. Obediente, ela colocou os braços ao redor do pescoço dele.
Mas aquele pouquinho de comida que caiu dera a ele uma idéia. Mais uma vez ordenou que Bela rapidamente buscasse um prato na cozinha, e então disse para colocá-lo no chão a seus pés.
Ele colocou comida do prato dele no prato do chão, e disse a ela para manter os cabelos pesados levantados por trás dos ombros e comer só com a boca.
"Você é a minha gatinha", ele riu alegremente. "E eu proibiria todas aquelas lágrimas se não fossem tão bonitas. Você quer me agradar?”.
"Sim, meu Príncipe", ela disse.
Com o pé ele empurrou o prato a alguns passos de distância e disse a ela para virar a bunda enquanto fazia a refeição. Ele ficou admirando, observando que as marcas vermelhas do espancamento estavam quase sumindo. Com a ponta da bota de couro, cutucou os pêlos sedosos entre as pernas dela, e sentiu o sexo gostoso e úmido sob os pêlos, suspirou, pensando no quanto ela era bonita.
Quando ela terminou a refeição, com os lábios, ela empurrou o prato de volta à cadeira do Príncipe, como ele havia ordenado, e então ele limpou os lábios dela e deu um pouco do vinho de sua taça.
Enquanto ela engolia, ele observava a garganta bonita e longilínea, e beijava-lhe as pálpebras.
"Agora me escute, eu quero que você aprenda com isso", disse. "Todos aqui podem ver você, todos os seus encantos, você sabe. Mas eu quero que você esteja muito consciente disso. Atrás de você, as pessoas estão te admirando pelas janelas como fizeram quando eu te trouxe até a cidade. Isso deve fazer você se sentir orgulhosa de si mesma, não fútil, mas orgulhosa, orgulhosa por ter me agradado, e por ter alcançado a admiração do povo”.
"Sim, meu Príncipe", ela disse quando ele fez uma pausa.
"Agora pense que você está totalmente nua e totalmente indefesa, e que você é completamente minha."
"Sim, meu Príncipe", ela chorava baixinho.
"Essa é sua vida agora, e você não deve pensar em mais nada, nem se recordar de mais nada. Eu quero arrancar toda aquela dignidade para longe de você como arranco as várias cascas de uma cebola. Não quero dizer que você deva ser vulgar em momento algum. Quero dizer que você deve se render a mim.”
“Sim, meu Príncipe,” ela disse.
O Príncipe olhou para o dono da hospedaria, que estava na porta da cozinha com a esposa e a filha. Eles vieram atendê-lo imediatamente. Mas o Príncipe olhava apenas para a filha. Ela era uma mulher jovem, muito bonita a seu modo, embora não pudesse ser comparada à Bela. Ela tinha cabelos pretos e rosto redondo, uma cintura muito pequena, e se vestia como era costume entre as mulheres camponesas, com uma camisa de babados decotada e uma saia ampla e curta que revelava seus tornozelos delgados e elegantes. Ela tinha um rosto inocente. Ela estava olhando Bela com curiosidade, e seus grandes olhos castanhos se moviam ansiosamente até o Príncipe e, em seguida, timidamente de volta para Bela que estava ajoelhada aos pés dele na lareira.
"Agora, como eu disse," o Príncipe falou suavemente para Bela, “todos aqui admiram você, eles gostam de você, da sua figura, da sua bundinha gostosa, das suas lindas pernas, destes seios que eu não consigo parar de beijar. Mas não existe ninguém aqui, nem o mais humilde, que esteja abaixo de você, minha Princesa, se eu ordenar que o sirva”.
Bela estava assustada. Assentiu com a cabeça rapidamente, e respondeu: "Sim, meu Príncipe", e depois sem pensar, se curvou e beijou a bota dele, embora parecesse apavorada.
"Agora isso, é muito bom minha querida," o Príncipe a tranqüilizou lhe acariciando o pescoço. "Isso é muito bom. Se existe um jeito espontâneo de falar com o coração que eu lhe permito, é esse. Você sempre pode me mostrar com respeito que concorda comigo desta maneira.”
Novamente Bela pressionou os lábios contra o couro. Mas ela estava tremendo.
"O povo desta cidade tem fome de você, fome de provar mais da sua beleza", continuou o Príncipe. "E eu acho que eles merecem uma pequena amostra para se deliciar”.
Bela beijou novamente a bota do Príncipe, e permaneceu com os lábios pousados nela.
"Oh, não que eu realmente pense que devo deixar que eles se saciem com seus encantos. Oh, não", o Príncipe disse, pensativo.
"Mas eu estou te dando esta oportunidade, tanto para premiar a atenção dedicada deles quanto para ensinar-lhe que será castigada sempre que eu tiver vontade de te castigar. Você não precisa ser desobediente para merecer. Vou punir mesmo quando me agradar. Às vezes, essa vai ser a única razão para isso.”
Bela não conseguia parar de choramingar.
O Príncipe sorriu e acenou para a filha do dono da hospedaria. Mas ela estava tão assustada com ele que só se moveu quando o pai a empurrou.
"Minha querida", disse o Príncipe gentilmente. "Você tem na cozinha, uma pá de madeira lisa, usada para tirar os pães quentes do forno?”.
Houve uma fraca movimentação por toda a sala, enquanto os soldados se entreolhavam. As pessoas do lado de fora estavam se espremendo ainda mais perto das janelas. A jovem assentiu com a cabeça e rapidamente voltou com uma pá de madeira com ótimo cabo, muito plana e lisa pelos anos de uso.
“Excelente”, disse o Príncipe.
Mas Bela estava chorando desolada.
O príncipe rapidamente ordenou a filha do dono da hospedaria que se sentasse no banco à beira da lareira, que tinha a altura de uma cadeira, e disse à Bela que fosse até ela de joelhos.
"Minha querida", disse à filha do dono da hospedaria, "essas boas pessoas merecem um pequeno espetáculo. A vida deles é dura e improdutiva. Meus homens também merecem. E minha Princesa pode fazer bom uso do castigo”.
Beleza se ajoelhou chorando diante da menina que estava fascinada ao perceber o que estava prestes a fazer.
"Fique ajoelhada na altura do colo dela, Bela", disse o Príncipe, "mãos atrás da nuca e tire seu lindo cabelo do nosso do caminho. Agora!" ele disse, quase abruptamente.
Assustada com o tom de voz, Bela quase correu para obedecer, e todos ao seu redor viram que tinha o rosto coberto de lágrimas.
"Mantenha seu queixo para cima como naquela vez, isso, lindo. Agora, minha querida", disse o Príncipe olhando para a menina que mantinha Bela debruçada sobre o colo com uma das mãos e segurava a pá de madeira na outra. "Quero ver se você consegue empunha-la tão forte quanto um homem conseguiria. Você acha que dá para fazer isso?”
Ele não podia deixar de sorrir com o contentamento da moça e o desejo que ela tinha de lhe agradar. Ela assentiu com a cabeça murmurando uma resposta respeitosa, e quando ele deu o comando, ela desceu a pá com força nas nádegas nuas de Bela. Bela não conseguia ficar parada. Ela se esforçava para se manter quieta, mas ela não conseguia mais e, por fim, nem mesmo as lamúrias e gemidos conseguia segurar.
A menina da taverna a espancava cada vez mais e mais forte, e o Príncipe gostou disso, saboreando essa surra muito mais do que a que ele mesmo havia dado em Bela.
Porque desta vez ele podia assistir muito melhor, ver o peito de Bela arfando, as lágrimas se derramando pelo rosto, e a bundinha contraída, como se Bela acreditasse que sem se mover de alguma forma poderia escapar ou desviar dos golpes duros da moça.
Finalmente, quando as nádegas estavam muito vermelhas, mas sem ressaltos, ele disse à garota para parar.
Podia ver os soldados embevecidos, assim como todos os habitantes da cidade, então estalou os dedos e disse à Bela para ir até ele.
"Agora façam a ceia, todos vocês, conversem entre si, façam o que quiser", o Príncipe disse rapidamente.
Por um momento ninguém obedeceu. Então, os soldados se entreolharam e as pessoas lá fora vendo que Bela havia se retirado, indo se ajoelhar aos pés do Príncipe com o cabelo cobrindo o rosto vermelho e sentando com a bunda em carne viva acomodada sobre os tornozelos, estavam murmurando e falando nas janelas.
O Príncipe deu à Bela outra dose de vinho. Ele ainda não tinha certeza se estava totalmente satisfeito com ela. Estava pensando em muitas coisas.
Chamou a filha do dono da hospedaria até ele e disse que ela tinha se saído muito bem, deu-lhe uma moeda de ouro, e pegou a pá das mãos dela.
Finalmente chegou a hora de subir. E conduzindo Bela na frente, ele dava nela palmadas enérgicas, mas suaves, para apressá-la escadas acima até o quarto.
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¹Casa no estilo enxaimel com as grades das janelas em forma de losango