Copiando o topico da comu Anne Rice Brasil,que foi criado por mim,
e que teve ótimas colaboarações para as traduções dos videos XD


No 1º ela fala sobre o livro do Armand.




Tradução

Ela começa dizendo que muitas vezes as pessoas pedem para ela ler seus livros, mas acha difícil ler para uma “multidão”, mesmo ela tendo o desejo de ler trechos de seu livro. Segundo Rice, é melhor ler pêra uma câmera, pois mais gente pode ouvir a leitura. “O Vampiro Armand” é uma metáfora sobre uma pessoa que se sentia perdido e amaldiçoado, mas que continuava vendo o mundo como um lugar maravilhoso. Fala da fé de Armand em Deus, quando Lestat voltou do inferno com o véu de Veronica, e que quando ele o vê, sua fé fica mais forte (Nessa parte eu me perdi um pouco). E que era o que ele sentia quando ele tentou se destruir no sol. Quando ele está no sol, ele começa a ter visões de sua juventude, quando queria ser padre. Pelo que eu entendi, ela não dá nenhuma informação relevante sobre Armand, apenas isso mesmo.

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Neste ela fala sobre o livro d Pandora:



Tradução

Ela fala que os “seus imortais” eram uma metáfora aos perdidos, alienados e sozinhos. Pandora é uma figura melancólica, e por ter ficado tanto tempo viva – ela tem 2000 anos – ela viu a Terra mudar, e perdeu toda a sua vitalidade, porém ela não pode morrer, ela é uma imortal. Então, David Talbot a convence a escrever a história de sua vida.

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Esse aqui é de 2008.



Tradução

Olá, aqui é Anne Rice e estou fazendo esse video tanto para os leitores dos meus antigos livros quanto para os leitores dos novos. Em 2005 publiquei Christ The Lord: Out of Egypt, e nele descrevi nas notas do autor meu retorno à fé e meu compromisso com Cristo de escrever somente para Ele. Mas continuo a receber cartas do mundo inteiro me perguntando se retornarei às Cronicas Vampirescas ou para as histórias da Família Mayfair. A resposta para essas perguntas é negativa, não vou mais escrever nenhum livro sobre Lestat, Louis, Armand, Gabrielle ou dos outros vampiros nem dos Mayfair. Eu provavelmente nao vou mais escrever sobre a Talamasca. Mas eu nao posso deixar de confessar o quanto sao preciosos para mim esses romances, e como os vejo como parte da minha jornada a Cristo. Sao historia sombrias, sim, mas transformadoras, historias sobre o bem e o mal, como viver uma boa vida, mesmo vivendo em um universo niilista. Eu estava nesse universo niilista e sem Deus por 38 anos, e esses livros sao as cronicas da jornada de minha alma. Essa jornada me levou de volta à Igreja Catolica e me levou a escrever sobre Cristo. Nao significa que so escreverei sobre a vida de Cristo, mas espero escrever sobre outras series sobrenaturais que serao completamente cristas. E estou encorajada pelos exemplos maravilhosos de Tolkien (Senhor dos Aneis) e C.S. Lewis (Cronicas de Narnia) ao escreverem ficçoes cristas. Mas nao posso voltar aos vampiros e redimi-los, nao posso traze-los para esse mundo em que agora vivio, onde o sol brilha (literalmente haha), onde a vida de Cristo brilha, nem posso fazer o mesmo com as bruxas. Nao espere mais desses livros de mim, nunca mais serei a pessoa que fui quando os escrevi. Mas eles sao muito preciosos para meu coracao, e cada vez que recebo cartas de cada um de voces dizendo o quanto se sentem por esses livros, meu coraçao se aquece. Nao os estou renunciando, nem pedindo desculpas por eles, e nunca irei. Lestat, durante a minha busca, era eu. Nao vou virar as costas para ele, assim como não vou virar as costas para a minha vida anterior, nem meu retorno a Cristo me demanda fazer isso. Mas como me perguntaram, reafirmo que nao retornarei, e espero que deem chances aos novos livros. Vao perceber que os novos livros fazem parte de uma continuidade dicernivel: a jornada da vida de uma pessoa para a luz. Eu amos voces, e agradeço com todo meu coraçao por serem meus leitores.

Esse é de 2010, quando ela se revoltou e deu um pé na bunda da igreja:



Tradução.

Apresentador: Antes de Crepúsculo e True Blood, Haviam As Crônicas Vampirescas, o Best-seller de Anne Rice. Ela era a Rainha dos mortos-vivos, mas 1998 ela voltou ao Catolicismo, a religião que ela abandonou aos 18 anos. E agora, 12 anos depois ela diz que está abandonando o Cristianismo. A escritora explica o porquê.

Anne: Depois de 12 anos, não consigo achar na bíblia (não sei se é realmente bíblia a tradução) nenhuma base para o que a religião faz hoje em dia. Não consigo conectá-las com Cristo. Eu li a bíblia todos os dia da minha vida. Não consigo achar a base para a postura que a igreja tem em relação aos direitos dos homossexuais, nos direitos da mulher, e nos direitos reprodutivos. Não consigo achá-la [a base]. Decisões Teológicas estão por trás da minha decisão de voltar atrás. Eu não diria que a igreja precisa se modernizar, essa não é a questão, a questão é a autêntica mensagem que Cristo tem para nós, nós existimos por causa dele. Dois mil anos se passaram desde que ele morreu e ressuscitou dos mortos. Deve haver alguma explicação para toda essa mobilização através dos tempos, deve haver algumas implicações. Nós devemos mesmo nos agarrar a essas interpretações da bíblia que tivemos no século I? [Estamos] Pesadamente agarrados a elas [as interpretações], quero dizer, são questões complexas. Eu sou uma pessoa oprimida por essas questões, mas eu sei que preciso me afastar.

Apresentador: A Senhora está dizendo coisas bastante subversivas, a senhora está preparada para a repercussão de qualquer coisa que esteja dizendo?

Anne: Eu tenho que estar. Não se pode fazer uma afirmação como essa sem esperar um turbilhão se aproximando (Juro que não encontrei expressão melhor para “timing”). Eu o fiz porque achei que o deveria. Há muita raiva tóxica e uma pressão igualmente tóxica e eu não poderia continuar como uma cristã pública e continuar com essa implicância com o que a igreja estava fazendo. Sim, estou preparada para a repercussão e para o que acontecer. Vai ser difícil? Vai! Nesse momento estou tendo um apoio imenso os e-mails chegando, as entradas escritas em blogs, afirmações públicas sendo feitas são muito compreensivos. Definitivamente há a crítica, mas o apoio é mais importante. Pessoas dizem “Obrigado por falar isso, eu me senti assim por um longo tempo”.

Apresentador: (Algo como) Você está dando voz às ‘massas’. Tem algo que eu gostaria de dizer: Seu filho, Christopher é gay, isso impactou a sua decisão?

Anne: Não, mas certamente os direitos dos gays importavam para mim durante toda a minha vida, eu sempre fui a favor da igualdade. Eu me sentia dessa forma antes mesmo de Christopher ter nascido.

Apresentador: Como isso vai afetar a sua escrita?

Anne: Creio que será como uma explosão renovada de energia. Eu acredito que estive cega por um tempo, que estava confusa e agora eu me sinto como se estivesse vendo de novo depois de um bom tempo, me sinto como falando a verdade ao invés de ficar em silêncio e não tendo desculpas para meus irmãos e irmãs seguidores de Cristo.

Locutor: O que você gostaria que o Cristianismo fizesse em relação ao direito com essas pessoas injustiçadas sem que as palavras soem hipócritas?

Anne: Não sou alguém que busca reformas para essas instituições, eu posso apenas dizer, de novo, que eu não encontrei na bíblia bases para essa perseguição com os homossexuais. Eu posso achar base para a singularizarão dele numa sociedade secular como um alvo para a antipatia dos cristãos contra eles tentando privá-los dos seus direitos civis Por ter medo (?) de uma revolução pelos direitos iguais. Eu não consigo achar as bases. Se a igreja não fosse tão estridente sobre essas coisas, se eles não fossem tão sinceros sobre as questões políticas nesse país, seria mais fácil para alguém como eu. Quando eu falo sobre questões que me interessam como o direito dos homossexuais e outras diversas questões... eu... tenho muita pressão de católicos e cristãos me dizendo para não fazer isso. Eles teriam vindo e me diriam que “se eu fosse criticar a igreja católica pelo escândalo do abuso clérigo, que tipo de católica você é? Como você pode fazer isso? Como você pode postar um link do New York Times que critica o Papa Benedito? Como você se atreve a fazer isso?”. Eu saí e disse: eu não sou parte do seu grupo, portanto me sinto livre [para dizê-lo].

Apresentador: Mesmo dizendo que abandonou o cristianismo, ela continua ‘investida’ em Cristo.

Esse é d 2009.





Um resumo do de 2009:

"Os apresentadores começam discutindo se é possível se afastar de Deus e voltar ainda mais forte para ele. Concluiram que nem sempre é bom mas a dúvida nao é algo tao ruim para a fé. Depois falaram sobre o encontro que tiveram com Anne Rice, e fizeram uma breve apresentaçao sobre ela (sobre os livros vendidos, autora do sobrenatural, ligaçao com historia, religiao e filosofia e sobre a mudança em escrever sobre Jesus). Começa entao a entrevista. Primeiro a mulher lembra que Anne é conhecida pelas historias de vampiros e pergunta como essas historias serviram de preparaçao para o que ela é hoje. Anne responde que nos 38 anos que passou como atéia olhava os vampiros como uma metáfora de si, como alguem sem vida e sem fé. ela acha que o erro que cometeu foi parar de rezar, parar de falar com Deus. Ela percebeu que Ele nao existia, e que nós humanos devemos criar o sentido da vida. A apresentadora entao pergunta como foi se confessar pela primeira vez em 38 anos. Anne responde que a confissao demorou 2 horas e que foi maravilhoso quando, depois de tudo o que discutiu com o padre, ele a perdoou. O apresentador pergunta entao como ela se sente com o fato de ter um filho gay e a posiçao da Igreja quanto ao assunto. Ela fala que ama seu filho, e ao mesmo tempo confia em Deus, e confia que Ele sabe se os gays comentem ou nao pecados por serem gays, nao cabe a ela julgar. A apresentadora pergunta como foi para ela perder sua filha de 5 anos, na época em que nao possuia fé. Ela responde que se voltou para os livros, para a poesia, para relatar a injustiça. Também começaram a beber muito, e que o filho deles salvou a vida deles pois pararam de beber graças a ele. O apresentador pergunta se ela se sente mais em paz e feliz agora que voltou para a fé. Ela diz que sim, pois ve um caminho para ela, coisa que nao via quando vagava na escuridão.

A entrevista acaba e começam a discutir o fato do filho viver fora da fé, mas ela o ama e como lidar com uma situaçao dessas. A apresntadora diz que o amor para os filhos é incondicional, nao importa suas escolhas, e diz que é possivel aceitar sua fé e continuar a amar um filho que vive fora dela. "

Achei os videos com o making off, de "Entrevista com o Vampiro",pena que
não tem legenda em português (caso alguém saiba como colocar, estará fazendo
um GRANDE favor a todos).