A Ilha da Noite
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 Jack London

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MensagemAssunto: Jack London   Jack London Icon_minitime3/5/2009, 1:08 pm

Bem, como eu havia dito no tópico da Bissexualidade, um texto sobre a vida do escritor Jack London...


Notícias sobre Jack London

Por Olívia Krähenbühl

Jack (John Griffith) London, pseudônimo do escritor cujas histórias de aventura o fizeram lido por todas as classes e em todas as idades, nasceu num bairro operário de San Francisco (EUA) a 12 de fevereiro de 1876. Foi sua mãe Flora Wellman, seu pai um irlandês típico, de nome W. H. Chaney, que, tendo vivido parte da juventude no mar, passou o resto da vida escrevendo, publicando, fazendo conferências, ensinando... e tirando horóscopos. Oito meses após o nascimento da criança, Flora se casou com John London, viúvo, chefe de uma turma ferroviária, cujo nome foi adotado e, a seu tempo, levado às culminâncias da fama do filho que não era dele.


Criado numa família sem residência fixa, sempre entalada em grandes aperturas para sobreviver, o menino freqüentou com a indispensável assiduidade apenas uma escola – a Cole School -, pela qual se diplomou. Foi até escolhido para orador da turma, mas não pode comparecer por falta de uma roupa descente. Período difícil de sua vida, em que mais fome sofreu, escreverá mais tarde. Chegou a roubar um pedaço de carne da cesta de merenda de uma menina; e quando os outros meninos de sua idade atiravam fora os restos de bife que já não queriam, só a vergonha o impedia de apanhá-los do chão para comer.


Mais foi por este tempo que Jack veio a descobrir a verdadeira paixão de sua vida, aquela que realmente herdou do pai, o talismã que nunca lhe faltou, a força que lhe deu a direção e o sentido da vida: o amor aos livros. Lera um livro de Irving, tomado de empréstimo de uma professora. E, nas casas da vizinhança, que só por acaso possuíam algum livro, achou ainda Uma vida de Garfield, um exemplar de Viagens Africanas, de Paul de Chaillu, e, melhor ainda, um volume de Signa, de Ouida, história que Jack havia de reproduzir, em linhas gerais, em sua própria vida.


Tempos depois, fez outra grande descoberta: a Biblioteca Pública de Oakland. Faminto de leitura, entregava-se a verdadeiros banquetes de livros. Era tal o seu interesse, que tratava de devorar no mesmo dia todos os volumes que levava para casa; e “lia na cama, lia na mesa”, escreve o seu biógrafo Irving Stone: “lia quando ia à escola e quando voltava, lia no recreio e em todas as horas de que podia dispor. ‘Vá embora! Não amole!’, era como respondia quando alguém lhe falava durante a leitura. Ler era bom, e o Porto de Oakland era certamente o ponto de partida para o mundo das excitantes experiências que já então sonhava realizar...”


Mas a crise de 1896 perdurava no oeste, não havia trabalho para John, e o encargo de sustentar a família recaiu quase de todo nos ombros do pequeno Jack, que tinha apenas onze anos na ocasião: fez-se jornaleiro. Mal despontava o dia, lá saía ele a apanhar a ruma de jornais que devia entregar de porta em porta. Aos sábados vendia sorvete, e nessas noites, bem como nas de domingo, ganhava um pouco mais num boliche, levantando os paus que os jogadores derrubavam. Já não havia tempo para ler; em compensação, Jack começou a aprender diretamente as lições da vida, brigando com os outros jornaleiros, assistindo às rixas de botequim, entrando em contato com a pitoresca realidade do cais de Oakland, onde aportavam embarcações de todo o mundo – navios de pesca à baleia, cargueiros que chegavam dos mares do Sul, barcos de contrabando de ópio, veleiros norte-americanos, juncos japoneses, barcos gregos, escunas, chalupas, lanchas da polícia marítima...
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MensagemAssunto: Re: Jack London   Jack London Icon_minitime3/5/2009, 1:11 pm

Por essa época, à custa de pequenos biscates, conseguiu juntar os seis dólares necessários à compra de um caíque de segunda mão, e, com ele, a liberdade de viver...
Começaram então as suas excursões pela baía de San Francisco: ia pescar nas ilhas, de onde só voltava ao cair da tarde; e como não tinha medo de nada, logo se tornou um dos mais hábeis e experimentados pilotos de pequenos barcos do traiçoeiro golfo de San Francisco.


Nesse ínterim, John London foi apanhado por um trem; e tendo agora de arcar com todos os encargos da família, Jack se empregou numa fábrica de conservas, onde ganhava dez cents por hora de trabalho, e não havia dia em que trabalhasse menos de dez horas, às vezes dezoito e até vinte. Nesses meses tristes, sem tempo para ir á biblioteca e cansado demais para enfrentar em casa a leitura de um livro, Jack perguntou se devia continuar assim, vivendo como um burro de carga. O caíque, inútil e parado agora, cobria-se de limo em um ponto qualquer do ancoradouro. Mas, nas tardes de domingo, velejando na baía ou andando no cais, Jack foi entrando em contanto com os “piratas de ostras”, uma turma de aventureiros esquentada pela bebida, que costuma pilhar os bancos de ostras de propriedade particular da baía Baixa, vendendo-as por bom preço nas docas de Oakland. Um homem disposto podia conseguir até duzentos dólares numa única pilhagem! E quando Jack ouviu dizer que Frank, o Francês, queria vender sua chalupa, a Razzle-Dazzle, comprou-a e fez-se pirata de ostras.


Era o mais jovem dos marujos daquela armada de aventureiros. Mas ao fim de algumas semanas já havia conquistado uma posição de respeito entre os piratas da baía. Quando os patrulheiros da Polícia Marítima apreciam a bordo da Razzle-Dazzle, Jack abria em sua honra as melhores ostras. Mas, entre as expedições, quando a chalupa ficava ancorada no porto, Jack ia à Biblioteca Pública de Oakland, e escolhia uma pesada ruma de livros para ler a bordo. Trancava-se no camarote para não ser importunado pelos companheiros, estirava-se no beliche, e ia devorando os livros, um atrás do outro.


Alguns meses mais tarde, ao voltar com um carregamento de ostras, um comissário de polícia sugeriu-lhe que deixasse a vida fugitiva dos piratas de ostras e se engajasse na Patrulha de Pesca. A baía de San Francisco estava infestada de infratores das leis do Estado, chineses e gregos, que se entregavam a pescarias clandestinas de camarões e pilhavam os viveiros de salmão. Quando apanhados em flagrante, os contraventores não eram presos, porém multados; e a metade do valor da multa era entregue aos patrulheiros que efetuassem a captura. E Jack fez-se patrulheiro. Mas cada vez que, a bordo do Reindeer da polícia, navegava acima e abaixo da baía de San Francisco, era com emoção que atravessava o estreito de Golden Gate. É que o Golden Gate abria o caminho do Pacífico... e Jack tinha agora dezessete anos. Era grande, robusto, audaz, com a confiança de um homem feito. Queria ver o mundo, e para isso só havia um meio: tornar-se marinheiro de longo curso. Só lhe cabia escolher entre os navios atracados nas docas de San Francisco. Tendo lido e relido Moby Dick, de Melville, embarcou um dia no mais romântico de todos: o veleiro americano Sophie Sutherland, destinado à pesca de focas. O seu roteiro abrangia a Coréia, o Japão, a Sibéria, e noventa dias de pesca de arpão no alto mar... e Jack pescou focas a mais não poder. Quando voltou a San Francisco, só encontrou falta de empregos, greves, lockouts, e John mais uma vez desempregado. E Jack foi trabalhar numa fábrica de juta, a dez cents por hora... Mas certa noite Flora mostrou ao filho um número do Call, de San Francisco, que instituíra um concurso literário, e a velha insistiu para que Jack escrevesse e mandasse alguma coisa. Jack hesitou um momento; depois, veio-lhe à lembrança de um tufão na costa japonesa que o Sophie Sutherland tivera de enfrentar. Sentou-se à mesa da cozinha e começou a escrever... Ganhou o prêmio, o primeiro prêmio: vinte e cinco dólares! Entusiasmado, continuou a escrever e a enviar originais para revistas, que entretanto, lhe foram devolvidos sem publicar. Voltou à fábrica de juta; foi ser foguista na usina elétrica de Oakland; mais uma vez; besta de carga.
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MensagemAssunto: Re: Jack London   Jack London Icon_minitime3/5/2009, 1:12 pm

Em 1984 a crise de trabalho nos Estados unidos atingiu proporções desastrosas. Falava-se em uma marcha sobre Washington, e Jack foi-lhe no encalço. Foi quando se revelou um mestre na arte de viajar de trem de ferro como clandestino. Aprendera-a numa fase em que a pilhagem de ostras estivera quase paralisada. Juntou-se aos grupos de outros vagabundos da “Estrada”, e logo se tornou um deles, viajando nas plataformas e nas longarinas, nos vagões de carga e nos carros Pullman, saltando do trem em movimento, fugindo dos fiscais que enxotavam malandros... Depois de muito rodar foi até Niagara Falls, onde o prenderam por vadiagem. Mas por essa época já tinha decidido viver à custa do cérebro e não à custa dos músculos. A sua vida só teria sentido e seria feliz se a empregasse em escrever as histórias que lhe enchiam a cabeça. Voltou a San Francisco. Os milhares de horóscopos escritos pelo professor Chaney eram verdadeiros contos e romances, legítimas criações da fantasia. Ao procurar um meio de vida, Jack encontrou a vocação que já existia dentro dele. Também chegou à conclusão de que a Universidade da Califórnia, a curta distância de sua casa, era o lugar indicado para completar a sua educação. Fez o exame de administração e passou com as melhores notas; mas, diz o seu grande biógrafo Irving Stone, por motivos de ordem financeira, não pôde frequenta-la por mais de um semestre. Onde poderia encontrar a estrada que o levasse à verdadeira vida, a vida com que sonhava?


A sorte deu a resposta a essa pergunta: descobrira-se ouro no Klondike; e quando se deu a primeira migração de aventureiros, Jack London estava na vanguarda. Mas o passo de Chilkoot era dos mais penosos do mundo; ouro não havia; toda a comida do Alasca era de conserva, e Jack caiu com escorbuto. À sua cabana vinha gente de toda espécie, caçadores, índios, guardas da Polícia Montada, garimpeiros, desbravadores – protótipos elementais e duros, que Jack havia de imortalizar mais tarde nas suas arrebatadoras histórias do norte gelado. No acampamento havia muitos livros, e Jack trouxera por sua conta A Origem das Espécies, de Darwin, A filosofia do estilo, de Spencer, O capital, de Marx, e O paraíso perdido, de Milton. Mas era preciso voltar a San Francisco. Embora o escorbuto o tivesse deixado quase sem movimentos da cintura para baixo, e com a perna direita tão entrevada que nem podia espichá-la, assim mesmo não passava um dia sem rabiscar alguma coisa no seu caderno de assentamentos: histórias que escutara, discussões em que se metera, frases de gíria, opiniões manifestadas, esboços de personagens, tipos de homens que vinham à sua cabana.


Chegou a casa sem um níquel no bolso. Entretanto, sem ter arrancado do solo uma só pepita de ouro, veio a fazer mais dinheiro à custa de sua aventura do que se tivesse descoberto uma mina. Escreveu um conto, “Para o homem na trilha”, e mandou-o para o Overland Monthly, magazine literário, de reputação nacional. O mensário iria publicá-lo? Segundo seus cálculos, o manuscrito lhe renderia uns cinquenta dólares, dez dólares por mil palavras... O cheque chegou, acompanhando um bilhete convencional; um cheque de cinco dólares por um manuscrito que representava cinco dias de trabalho! Mas o gosto de escrever acordara em sua cabeça, e não podia parar mais. Para fazer-se escritor, duas coisas ele devia adquirir: conhecimentos gerais e estilo. Sabia que a soma dos seus conhecimentos devia ser a filosofia guiadora para medir, pesar, sentir, interpretar o mundo. E Jack voltou a investir sobre os livros. Pensamentos convencionais representavam bem pouco para esse homem que havia quebrado todas as convenções encontradas em seu caminho. E ele era um enamorado da cultura. Voltou ao pai da economia política, Adam Smith, e leu A riqueza das nações; a Teoria da população, de Malthus; as primeiras teorias alemães do valor, e John Stuart Mill. Mas só ao apanhar o Primeiros princípios, de Herbert Spencer, foi que adquiriu o tão procurado método para relacionar e conjugar, numa só filosofia ativa, as várias correntes de idéias que tinha assimilado. E se com Spencer, Darwin, Marx e Nietzsche havia aprendido como pensar, com seus tutores literários, Kipling e Stevenson, aprendeu como escrever. “Não procure narrar”, escreverá ele mais tarde a um escritor acadêmico. “Pinte! Desenhe! Construa! Procure criar! Antes uma página apenas de verdadeira criação do que um livro inteiro de literatice frouxa e medíocre!”
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MensagemAssunto: Re: Jack London   Jack London Icon_minitime3/5/2009, 1:13 pm

Em 1903 já publicara mais de uma centena de contos em periódicos e mais oito volumes completos. Bafejado pela popularidade e pelo sucesso, começou a desenvolver uma atividade onímoda. Foi à Coréia, onde cobriu a Guerra Russo-Japonesa para os jornais de Hearst; viajou para o Caribe e os mares do sul; foi correspondente no México, e, nos intervalos, regressava à Califórnia, onde então já tinha adquirido uma propriedade. Sua fama, tarimba jornalística e ambição de dinheiro levaram-no a escrever com demasiada fecundidade, mas o vigor e o talento afloravam ainda no pior de seus escritos, emprestando-lhes grande sedução. No entanto, quer lidasse com as grandes aventuras e emoções do individuo liberto das peias da civilização, ou em luta com a natureza, como em The Sea Wolf; quer com a consciência crescente das massas espezinhadas sobre o tacão de um líder (como em O tacão de ferro), todas as suas produções se assemelham naquilo em que promovem a exaltação da violência e o sentido da solidão essencial do homem. Houve também uma fase em que a consciência socialista de classe já emulava em Jack London o seu culto romântico de um aventuroso individualismo, o que o levou a publicar The people of the abyss, obra descritiva sobre os deserdados de Londres, fruto de uma observação atenta de primeira mão.


Além de muitos volumes de contos, por exemplo, Love of Live (1907), South sea tales (1911) e On the makaloa mat (1919), todos simultaneamente interessados na energia física, no “rubro sangue dos instintos tribais” e numa progênie de super-homens nietzscheanos empenhados em lutas de morte e violência, a sua obra abrange igualmente vários romances, sendo os mais conhecidos, O chamado da selva, história de um cão magnífico e solitário (Buck) que, fugindo da civilização, vai conduzir uma alcatéia de lobos nas solidões do Alasca; O lobo do mar, cuja principal personagem é o capitão poderoso e implacável de um barco de pesca à baleia; Antes de Adão, que narra a vida de selvagens pré-históricos; Caninos brancos, história da domesticação de um cão selvagem; Burning daylight, história de Daylight, homem de tremenda energia que arranca uma fortuna nas minas do Klondike para em seguida renunciar idealisticamente à riqueza tão arduamente conseguida; Smok Bellew, narrativa das aventuras de um jornalista no Yukon; John Barleycorn, novela semibiográfica, destinada à propaganda da temperança; The game, uma novelazinha de pugilismo escrita nas horas vagas, pequena obra-prima de grande atualidade (então como agora), julgada por alguns críticos como inverossímil e absurda, mas que foi confirmada pelos recortes de jornais que Jack lhes enviou e em que se noticiava exatamente como coisa acontecida, o que estava no romance: que um boxeur pode fraturar o crânio e cair no tablado sob o efeito de um golpe violentíssimo...


Entre as suas obras de cunho socialista estão The war of the classes, The human drift, e, a mais famosa de todas, The iron heel, onde vaticinou uma revolução fascista a ser eventualmente seguida por uma idade de ouro igualitária, e The valley of the moon, reminiscências de uma temporada que passou na lavoura de seu pai adotivo e onde argumenta que o problema econômico pode ser resolvido pela volta à terra.


Jack London morreu a 22 de novembro de 1916 em sua propriedade de Glenn Ellen. Duas semanas antes pedira que o enterrassem no alto de uma colina vizinha, de beleza tranquila, dizendo: “Quando eu morrer, quero que enterrem minhas cinzas nesta colina”. As cinzas foram postas numa caixa e enterradas, e sobre elas colocou-se uma enorme pedra vermelha que Jack costumava designar como “a pedra que os homens rejeitaram”... Mas não é raro “as pedras que os homens rejeitaram” ser escolhida como pedra angular. E isso Jack London sabia melhor do que ninguém.
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MensagemAssunto: Re: Jack London   Jack London Icon_minitime3/5/2009, 1:24 pm

Principais obras:

O Lobo do Mar: Romance do escritor americano cultor do realismo narrativo. Obra clássica em que o individualismo do autor e seus anseios por reformas sociais criam uma soberba história de análise psicológica de situações e personagens

Caninos Brancos: Com a história do cachorro chamado Caninos Brancos, Jack London faz uma ponte entre a razão e a emoção, a natureza e a civilização. "Caninos Brancos" complementa o livro "O Chamado da Floresta", que já tratava sobre mesmo tema.


A Aventureira: Depois de um naufrágio, a americana Joan Lackland chega em Berande, uma ilha que está repleta de negros antropófagos que trabalham para um inglês, também acometido de febre.

O Andarilho das Estrelas: O personagem principal deste romance é um ex-detento que, para escapar da tortura da camisa-de-força na penitenciária norte-americana de San Quentin, usava técnicas de auto-hipnose e concentração.

O Tacão de Ferro: A habilidade estilística de London constrói uma narrativa em tempos múltiplos. O conteúdo do manuscrito é visto pelo editor fictício, que faz sua observações de rodapé apoiado na perspectiva do tempo futuro, como fato histórico. Do ponto de vista da época em que foi publicado, o livro é um exercício de antecipação histórica e um relato profético. Hoje, quase um século após sua publicação original, reconhecemos no livro de Jack London uma profecia que realizou, ao menos em parte, historicamente.
Esta edição conta com tradução de Afonso Teixeira Filho, e com prefácio de Anatole France, publicado originalmente na edição francesa de 1932. Apresenta ainda um posfácio de Leon Trotsky, escrito em 16 de outubro de 1937 e publicado originalmente na revista New International de abril de 1945


A Praga Escalarte: Uma doença misteriosa acaba com quase toda a população mundial no início do século XXI. Esse é o enredo que Jack London criou em 1912, praticamente inaugurando o popular gênero catástrofe. Ilustrações de Gordon Grant.

O Chamado da Floresta/Chamado Selvagem/Apelo da Selva/: Este é sem dúvida o romance mais difundido da literatura norte-americana: entre uma e outra aventura em uma das paisagens mais hostis do globo, o leitor é levado a reavaliar seus princípios de civilidade, lealdade e liberdade.

Martin Eden:Em 1909, sete anos antes de sua morte, o operário, marinheiro e aventurei-ro Jack London (1876-1916) lançava um romance que traria inúmeras chaves para se compreender sua trajetória literária de grande sucesso: Martin Eden, que a Nova Alexandria lança em tradução de Aureli-ano Sampaio.

Antes de Adão: Jack London (1876-1916) é um dos maiores escritores de aventuras de todos os tempos. Neste impressionante ensaio, Antes de Adão, ele fala de sua personalidade "dissociada": o Dentuço, um ser pré-histórico, pertencente ao Povo das cavernas, que teria vivido há milhões de anos e transmitido intactas suas impressões e vivências ao cérebro de Jack. A descrição exata e a emoção permanente fazem deste livro um fantástico relato de aventuras.

Página com algumas obras: http://www.planetanews.com/autor/JACK%20LONDON

Alguns livros no 4shared: http://www.4shared.com/network/search.jsp?searchmode=2&searchName=jack+london

Recomendo também "A Filha da Neve".
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MensagemAssunto: Re: Jack London   Jack London Icon_minitime3/5/2009, 1:26 pm

Enfim, deu pra perceber, eu adoro o trabalho de Jack London. Amo a maneira como ele escreve, e "O Lobo do Mar", é meu livro favorito, dentro todos os livros que eu já li, todos mesmo.

Acho incrível a história da vida dele, e o modo como ele escreve tudo...

Ah, e ele tem inúmeros livro de contos...
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MensagemAssunto: Re: Jack London   Jack London Icon_minitime3/6/2009, 9:02 am

Dossiê Jack London By Gabs.

Que show, amiga!!! cheers

Dele só li "Chamado Selvagem" que é excelente!!! Wink
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MensagemAssunto: Re: Jack London   Jack London Icon_minitime3/6/2009, 7:15 pm

Dossiê? KKKK, ficou parecendo um mesmo Razz
Então, como bom dossiê, falta umas imagens...
Chamado Selvagem é excelente mesmo. Os sentimentos passados através do cão, a agonia e frustrações, descobertas dele... sublime.
Algumas imagens relacionadas:

Jack London:

Jack London Jl_l

Caninos Brancos:

Jack London 99900718

A Filha da Neve:

Jack London 16389588

Chamado Selvagem:

Jack London Ochamadodafloresta_p

Antes de Adão:

Jack London 83435_4

O Lobo do Mar:

Jack London 179304_4

Dossiê completo. Pronto, agora paro de encher. study
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MensagemAssunto: Re: Jack London   Jack London Icon_minitime3/6/2009, 7:36 pm

Só elogios!!! cheers
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MensagemAssunto: Re: Jack London   Jack London Icon_minitime6/2/2014, 5:30 pm

Eu até já tenho o livro O Lobo do Mar, mas ainda não lí. Outro escritor que está na minha lista de espera. o/
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MensagemAssunto: Re: Jack London   Jack London Icon_minitime

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